segunda-feira, 10 de maio de 2010

Apesar de desgastante, trabalho de criação é prazeroso, afirma Cássio Moron na primeira noite da Semana

O publicitário Cássio Moron durante sua apresentação (Imagem: Fernanda Martinelli)

Por Alessandra Refahi e Aline Bocoli

Cássio Moron, responsável por toda qualidade de arte produzida pela Loducca.MPM, abriu hoje, 10 de maio, a primeira noite de palestras da 10ª Semana da Comunicação das Faculdades Integradas Rio Branco. Cássio falou aos alunos de Comunicação Social sobre o tema "Uma ideia que não é perigosa, não pode ser chamada de ideia", célebre frase do escritor irlandês Oscar Wilde que serve como referência para a agência.

O publicitário não nega que a criação na atualidade é um trabalho desgastante, mas com o acúmulo de experiência e o trabalho em equipe acaba sendo um processo prazeroso. “Uma coisa é certa: de referência todo mundo vive”, afirmou Cássio, argumentando que até na arte os grandes pintores tinham uma escola como base. Para ele, “ser criativo não é apenas ter aptidão, é trabalhar com sensibilidade”. O mundo da publicidade está sempre em evolução, sendo que "o desafio para os profissionais da área é saber trabalhar com essa sensibilidade e se adaptar a qualquer universo".

Carreira e cases de sucesso

Cássio está na agência desde 2006 e hoje, como diretor de criação, já produziu diversos cases, dentre eles Purina Bonzo, Sprite, Brilho Fácil, MTV, Nextel, Peugeot, Coca-cola, Prada, entre outros. Quanto à Peugeot, Cássio contou, a título de curiosidade, que a ideia realizada em conjunto com a equipe trouxe ao case um grande diferencial: a impressão da propaganda - realizada para uma publicação segmentada voltada para o surf, a revista Fluir - foi feita em parafina. 

Outro desafio da Loducca.MPM foi criar uma estratégia de ascensão para a Nextel, que estava ligada apenas ao mundo corporativo. Após a campanha promovida pela agência, houve um grande crescimento da marca, que expandiu seu público consumidor, passando a ser um produto mais popular. Sobre mercado de trabalho, Cássio comentou que, apesar da concorrência, é possível ser absorvido pela área: "Eu acho que existe espaço, e é preciso ter persistência. O problema é que nem todos se dedicam e se interessam".

Cássio Moron, que é bacharel em Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas) e trabalhou em agências da Europa e dos Estados Unidos, destacou que foco e profissionalismo são agentes importantes na hora de se fazer propaganda. Para ele, esse mercado ainda enfrenta alguns preconceitos, mas ser publicitário não é apenas ser divertido e criativo, é sentir alegria e vontade de levar sua marca para o mundo.

Para quem trouxe para casa diversos troféus conquistados nos principais em festivais publicitários do mundo - entre eles o de Cannes, One Show, Communication Arts, Eurobest, Clio, entre outros -, o que não deve faltar é vontade e garra. Uma verdadeira fonte de inspiração para os estudantes das FRB.

2 comentários:

Paulo Durão disse...

Aline e Alessandra gostei do vosso texto.

só tem uma coisa, vocês comentaram no texto "...voltada para o surf, a revista Fluir - foi feita em parafina." Não foi a revista fluir que foi feita em parafina e sim um anúncio dentro da revista fluir, do modo que está parece que foi a revista toda feita em parafina.

abs
prof Paulo Durão

Mayara disse...

Prof.Paulo,

Agradeço o vosso feedback em nome da Quinta Comunica.

Abs.

Mayara Andrade
Equipe de feedback
5ºetapa de Relações Públicas

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